quinta-feira, 28 de junho de 2007

Esqueci-me do meu malho provocado ontem pelo domino(o cão que vive em minha casa e que eu raramente vejo por minha culpa) e por um brincadeira de saltinhos pela rua.
Hoje de manha arrumar coisinhas por casa.
De tarde foi bom,voei para a praia.
Não estava à espera de estar com ninguém hoje mas foi bom decidir de repente já depois do almoço, e viajar para estar com a
inês, a teresa, o bitó(que eu não estava à espera de encontrar), a mariana, a rita e a cata a apanhar solzinho e sentir
a areia a cobrir os pés descalços. 
Hmm tão bem que soube a areia. Eles ficaram queimados. Já não andava de combóio há uns tempos. Surgiu uma nostalgia de praia e viagens de comboio ao fim da tarde. Ando um bocado mudo ultimamente, tenho que falar mais. Hoje a lua está ainda mais brilhante do que ontém.



Ontem a noite saí de casa e fui explorar o pouco terreno abandonado que há num lugar onde tudo é de algúem.
Estava a anoitecer, decidi deitar-me a fazer companhia ao Sol enquanto ele se ia embora e a espera da Lua. Esperei, esperei, olhei para uma borboleta que voava perto, voltei a focar o céu qua cada vez escurecia mais um pouco,
até que tão sorridente e brilhante apareceu a senhora Lua.
Fiquei deitado por uns tempos hipnotizado e depois levantei-me, sacudi a camisola e fui rua a cima a fazer os habituais jogos (pisar só dentro de quadrados, não pisar os prolongamentos imaginários das linhas passadeiras,...). Ainda não estão todos de férias por isso os meus
primeiros dias de férias têm sido
assim, sozinho a contemplar e a lembrar-me do que e bom.
Vamos ver como hoje será =)

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Abraços, abraços...



Vou na rua.. Vejo a cascata de gente a descer e a desviar-se nas ruas. Correm, correm para chegar um lugar onde vao correr ainda mais;
trabalham a correr, sem um sorriso na cara, para correrem para casa onde comem uma refeição rápida para verem a correr as notícias 
para dormir um pouco,
menos a correr, pois precisam da força para correr o dia seguinte.
Momo chamava a estas pessoas os homens cinzentos. Quando passam por quem conhecem são capazes de lhes ofertar apenas um cumprimento, quando não se ficam pelo acenar de mão com um forçado sorriso, que tanto tempo poupa.
Entristece-me o facto de muita gente não ter tempo e (a)vontade para um abraço que eu gosto tanto de oferecer. Gosto tanto que não haja distâncias criadas sem propósito. Sabe mesmo bem quando alguem se sente bem com a flor ou pequeno mimo que lhe dou. 
Abraços a correr do fundo, abraços apertados...
Está Sol lá fora..
Um abraço faz muita diferença; sabe bem o contacto com alguém, a sensação
de aconchego.
Não tenho abraços hoje.. o Sol foi-se embora..