partilha comigo aquele silêncio confortável,
silêncio que poisa só porque o sabemos poder
ter sem razão ou mal ao mundo.
o silêncio do segundo
em que se dançou.
que lá fora nada mudou.
ninguém o achou e fez dele revolução.
não se faz pão e vinho dele, não.
não se faz música sozinho com ele, não.
não te dirá nada se não for a vontade.
o silêncio não é verdade
que se tome à letra.
silêncio soalheiro,
soprado pelo meio de ruas cheias.
(para quem já não sei chamar, para la do irreal)
(da irrealidade da sua presença)
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12 comentários:
para lá do irreal o silêncio dança. embala. descansa.
para la do irreal ela dança,
e como cansa.
que cansaço...
Como não percebi que dança te cansa não dançarei mais aqui se não quiseres
não falava de ti, e não era mau o cansaço, divagava sobre quem dança na imaginação sem se mover realmente
parece um re-evocar...
um revocar daquele poema, que no 14 de agosto, lhe desenhaste com o teu coraçao.
e?
é mais um desdobrar do dizer...
o que lhe queria dizer.
se re-evocar for continuar o que principiou, sim.
entao acertei?
para ela?
Quem quererá saber?
importará, na sua irrealidade?
evidente é a verdade do "sim" que queres dizer. Verdadera é também a razao de que nao compete, a este amigo de outros tempos, saber o que está a perguntar.
Na Realidade importa ela... certamente importas tu e importam todos; mas claro, o coraçao sempre tem preferencia sobre quem mais quere.
incondicionalmente, importa.
sem rédeas no sentir, nada mais importaria.
na sua irrealidade não importará tanto ao mundo.
apenas eu ficaria sonhando.
e quem é este amigo que me escreve e me conhece, mas eu não sinto nem sem quem é?
nao nos conhecíamos até deixar o meu comment no teu filipado.
Vi o teu comment no blog dela e fui ver o que lhe escreveste. Depois cuando li este último poema teu, me conectava com o de 14 de agosto, e comentei o que te comentei.
Quem conheço é a menina de olhos azuis, eu...amigo de otros tempos.
(: eu apenas lhe conheço isto que conto.
de sonhos.
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