Sinto que o tempo parou.
Eu e as gentes, estáticos como se
toda a existência fosse este momento.
E mesmo assim tu te moves na leveza com que voas.
No cume do mundo vivia e por cima dele sonhava.
Tudo o que soube parece que deixei escapar,
tão grande a incerteza que me assalta.
Não sei se valho,
não sei se sou,
se consigo,
não sei se vou.
Ignoro até se sei saber,
pois tão grande é o que existe.
Em que mundo vivo?
Não te encontro no meu...
Penso que te conheço de algum lado.
De sonhos, será?
Se acordar vejo que divagava
erradamente, pois sinto-te maior do que sonhava.
No outro dia viajei para lá do planeta
onde os embondeiros são uma ameaça.
Queria mostrar-te o que vi.
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1 comentário:
Não sei se valho,
não sei se sou,
se consigo,
não sei se vou..
mas gostava que me mostrasses o que viste.
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